Meditação © Amplo Publications
“O homem irado provoca brigas, e o de gênio violento comete muitos pecados. O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra” (Pv 29.22,23 NVI).
Recentemente, assisti a dois vídeos que me fizeram pensar. Ambos envolviam desentendimentos no trânsito. No primeiro, um motorista bravo desceu do carro e provocou outro, ofendendo-
Muitas tragédias já nasceram de brigas inúteis e sem sentido que ultrapassaram limites e destruíram vidas. Salomão deve ter conhecido muita gente assim, pois disse que “o homem irado provoca brigas”. Isso, obviamente, é uma grande tolice porque ninguém consegue prever os resultados de uma briga, ou controlar todos os fatores de uma confusão como essa. Além disso, há também as consequências posteriores, mesmo para quem sai ileso de um conflito feroz. E mesmo que nenhuma consequência ocorra — pelo menos de modo dramático —, o resultado indesejado é a reprovação divina, já que é dito que o homem “de gênio violento comete muitos pecados”. Ao associar as “brigas” a “pecados”, o escritor tira do briguento a possibilidade de racionalizar suas confusões ou encontrar justificativas para atitudes violentas e explosivas, como muita gente costuma fazer. Independente da lógica humana, Deus não aceita o caráter agressivo de gente que não consegue se controlar.
Mas o que levaria alguém a ser tão descontrolado assim? O versículo seguinte parece dar uma boa resposta a essa questão. Além de um gênio ruim, o escritor indica que o “orgulho” é um grande causador de males, dizendo que “o orgulho do homem o humilha”. Quer dizer que um homem arrogante — que, dentre seus muitos males, julga-
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