Meditação © Amplo Publications
“Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio, nunca os perca de vista; trarão vida a você e serão um enfeite para o seu pescoço” (Pv 3.21,22 NVI).
Recentemente, um conhecido meu passou por uma grande tragédia na família. A causa do seu luto era a morte de um tio que sofria de diabetes. Ele sofria constantes quedas de glicemia, precisando ingerir alguns doces com urgência para regular o nível da glicose no sangue. Por isso, ele sempre tinha algumas balas ou bombons junto consigo para essas emergências. Porém, certo dia, ele pegou carona com um amigo, cujo carro quebrou em um lugar longínquo. Como era noite, nenhum carro passou por ali até a manhã seguinte. No meio da noite, o tio do meu colega teve uma queda brusca da glicemia e descobriu tarde demais que não tinha mais nada que pudesse comer. Antes de amanhecer ele entrou em coma e morreu.
Essa e outras tragédias podem ser evitadas se as pessoas tiverem consigo os remédios ou os antídotos para cada mal. Do mesmo modo, Salomão receita ao seu filho um remédio que ele devia ter sempre consigo, dizendo: “Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio”. Assim, o bom senso, baseado nos ensinos bíblicos, devia ser mantido próximo daquele que deseja ser sábio e andar em segurança. Por isso, o escritor não deixa de enfatizar essa necessidade, de modo que ele instrui seu leitor a fim de que “nunca os perca de vista”. Significa que andar longe da “sensatez” é o mesmo que um doente deixar de tomar seu remédio ou um soldado sair em patrulha desarmado. A sensatez, ou o bom senso, é o que evita que o homem aja por impulsos e faça o que não deve sem pensar, causando os males que o engolirão. O “equilíbrio” é aquilo que faz o homem ponderar todas as possibilidades e todos os valores em jogo, evitando que busque preservar um bem em detrimento de outro, causando outras tantas destruições.
É claro que uma recomendação como essa deve ter uma razão muito forte. Na verdade, Salomão oferece ao seu filho — e aos demais leitores dos seus provérbios — duas excelentes razões para nunca se separarem da sensatez e do equilíbrio. A primeira delas é a longevidade, pelo que diz que, mantendo aquelas qualidades junto a si, elas “trarão vida a você”. A segunda é o conjunto formado pela honra, respeito e bom testemunho, de modo que se diz que elas também “serão um enfeite para o seu pescoço”. Essa é uma figura interessante que pinta a boa reputação do servo de Deus como se fosse um adorno que ele carrega consigo e pelo qual é admirado. É claro que, para se obter tudo isso, é preciso andar com o remédio no bolso, o qual é formado por uma porção de “sensatez”, advinda do conhecimento da vontade revelada do Senhor, e outra porção de “equilíbrio”, promovida pela ação do Espírito Santo naquele que crê em Cristo como seu salvador. Caso contrário, a doença do pecado o dominará e tudo que você poderá fazer é escolher em que tipo de caixão quer terminar. Manter-
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