Meditação © Amplo Publications

23 de outubro de 2018

O Deus que trabalha para o seu povo

“Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.”  Isaías 64.4


A canção gospel “Deus de promessas” diz: “Posso até chorar, mas a alegria vem de manhã. És Deus de perto e não de longe. Nunca mudaste tu és fiel!” O SENHOR, através do profeta Jeremias desmente esta letra afirmando para os judeus: "Sou eu apenas um Deus de perto", pergunta o Senhor, "e não também um Deus de longe? Poderá alguém esconder-se sem que eu o veja? ", pergunta o Senhor. "Não sou eu aquele que enche os céus e a terra? ", pergunta o Senhor (Jr 23.23-24). O nosso Deus é soberano sobre tudo!


Quando os problemas se levantam contra o povo de Deus há uma tendência de achar que Deus está longe e por isso não pode agir. Mas, nada pode impedir a obra de Deus, pois ele diz: “Agindo eu quem impedirá” (Is 43.13). O primeiro capítulo de Ester nos ensina que o Deus Criador, amoroso e gracioso, age nas entrelinhas da história para o bem do seu povo. Embora, o nome de Deus não seja citado nas páginas do livro, todavia sua mão invisível se faz presente em cada detalhe da história.


O Banquete de Xerxes. O historiador Heródoto diz que esta festa aconteceu antes do Rei partir para guerra contra os Gregos em 481 a.C. Foram 180 dias de festa e planejamento. Inicialmente apenas para seus Oficiais (1.3.-4), mas depois foi estendia a todos os súditos de Susã, a Capital, (1.5). Durante a festa o Rei mostrou sua grande riqueza (1.6-7) e sua generosidade (1.8). Certamente querendo convencer seus Generais de que era capaz de vencer a guerra contra os gregos.


A crise familiar: O perigo do egoísmo. A rainha Vasti também estava dando um banquete para suas convidadas (1.9), foi chamada para comparecer à presença do Rei que queria mostrar a sua beleza aos convidados, mas ela se recusou. Então, o Rei ficou furioso e indignado. Por isso, Memucã, um dos conselheiros do rei o aconselhou a depor Vasti e escolher outra rainha (1.16-22).


A Batalha de Salamina: Embora o livro não mencione este episódio, uma batalha foi travada no Mar Mediterrâneo entre Xerxes (Persa) contra Temístocles (Grego). A frota dos persas, embora muito maior e mais poderosa, foi quase toda destruída pelos gregos, uma mortandade inumerável manchou o mar de vermelho e o rei Persa voltou para sua casa totalmente humilhado e derrotado.


O início do livro de Ester nos ensina que a mão invisível de Deus age nas entrelinhas da história para o bem do seu povo, inclusive para o meu e seu bem. Nada acontece por sorte ou azar, mas pela soberania de Deus. A derrota do poderoso rei Xerxes na batalha de Salamina mostra-nos que o homem por mais que adquira poder e glória, se não honrar a Deus, caminha para sua própria destruição. Podemos aprender também que em qualquer reino ou governo, sobre reis e governantes, existe a mão invisível de Deus que tem pleno controle da situação e, por isso, ele trabalha contra toda tentativa dos inimigos de destruir o seu povo.


Creia que Deus não está impedido de agir seja por tempo ou distância. Ele trabalha em favor do seu povo e sua mão invisível age nas entrelinhas da história. Portanto, não se desespere com as circunstâncias, pois Deus tem controle efetivo e absoluto sobre a HISTÓRIA, sobre as PESSOAS e sobre todos os PLANOS. “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. O Senhor detesta os orgulhosos de coração. Sem dúvida serão punidos” (Pv 16.3,5).


pr. sebastião machado

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