Meditação © Amplo Publications
“O pobre e o opressor têm algo em comum: O Senhor dá vista a ambos” (Pv 29.13 NVI).
Quando eu ainda estudava no Primário, presenciei uma situação interessante. Fizemos uma excursão pra um museu grande e bonito. Chegando lá, um dos alunos, aquele cujo pai era o mais rico, começou a dar instruções para os outros alunos. Ele se sentiu no direito, por causa dos bens da sua família, de exercer primazia entre os colegas de classe e definir a ordem de entrada no museu, os lugares em que cada um sentaria e com quem cada aluno tomaria seu lanche. Por incrível que pareça, a classe entrou na dele e, sentindo-
O que foi apenas uma pequena confusão entre garotos tem o potencial de se tornar um grande problema entre adultos. Nesse caso, a tensão não é entre um menino mimado e seus colegas, mas ainda é entre “o pobre e o opressor”. Dito desse modo não é possível ver a estreita conexão entre eles na mesma situação. Por isso, a Septuaginta traduz como “o devedor e o credor”, mostrando que um existe em função do outro, de modo que o pobre sofre a opressão da dívida e dos juros por parte do seu credor. Normalmente, quando isso ocorre, a opressão é mais que financeira, pois o credor se julga melhor que seu devedor e cria para si prerrogativas como se o pobre lhe fosse um subalterno que tem o dever de fazer suas vontades e de ouvir coisas que normalmente rejeitaria. É impressionante como o dinheiro separa as pessoas e cria tensão em seus relacionamentos.
Contudo, apesar da separação que o dinheiro promove, Salomão afirma que “o pobre e o opressor têm algo em comum: o Senhor dá vista a ambos”. Dar “vista” aqui significa dar a própria vida, pelo que Jó descreve o nascimento de uma criança como fazê-
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