Meditação © Amplo Publications
“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Pv 27.17 NVI).
Uma publicação britânica ofereceu um prêmio para a pessoa que criasse a melhor definição de um amigo. Entre os milhares de respostas recebidas, algumas notáveis foram as seguintes: “Aquele que multiplica alegrias e divide a dor”; “aquele que entende o nosso silêncio”; “uma porção de simpatia vestida com roupas”; “um relógio que funciona corretamente em todos os tempos e que nunca atrasa”. Todas elas são muito boas, mas a definição que ganhou o prêmio foi: “Um amigo é aquele que vem quando o mundo inteiro se foi”.
A verdade é que o amigo é aquele com quem você pode contar nos bons e nos maus momentos — especialmente nos maus, já que, em tempos de fartura, todos querem estar por perto. É bom saber que há alguém com quem contar quando as circunstâncias nos passam doloridas rasteiras. Entretanto, um dos papéis do amigo não é apenas apoiar, mas também corrigir, já que meros conhecidos fogem de contrariar alguém e receber de volta uma reação negativa. Mas o amigo não pensa assim — não que ele não tema a reação negativa —, ele acha que esse é um preço razoável a se pagar pelo bem da pessoa a quem ele tanto preza e que não quer jamais ver passando por dificuldades criadas por seus próprios erros. Por isso, Salomão diz que os amigos são como “o ferro” que “afia o ferro”. Saindo da figura e partindo para uma exposição mais clara do que tem em mente, ele diz que, do mesmo modo, o “homem afia o seu companheiro”.
Com isso, além de apontar a responsabilidade que os amigos têm entre si na correção de erros, no incentivo e na caminhada lado a lado, uma lição marcante que o escritor transmite ao fazer menção de duas ferramentas feitas do mesmo material é a necessidade que o crente tem de estar cercado por outros crentes. Do mesmo modo que o ferro não pode ser afiado por um material mais fraco que ele, o crente não pode ser edificado ou corrigido por pessoas incrédulas que desprezam a Deus, sua Palavra e todos os seus santos valores. O crente precisa andar lado a lado com pessoas feitas do mesmo material que ele. Caso contrário, em vez de um afiar o outro, o resultado será corrosão e perda de função. A lição é que “aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal” (Pv 13.20). Veja bem com quem você anda e quem são seus amigos.
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