Meditação © Amplo Publications
“As mãos preguiçosas empobrecem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza. Aquele que faz a colheita no verão é filho sensato, mas aquele que dorme durante a ceifa é filho que causa vergonha”.
Quase todo mundo já ouviu, de um modo ou de outro, a história das formigas e o grilo, na qual as pequeninas formigas se uniam com bastante esforço e determinação para ajuntar alimento suficiente para sobreviver ao inverno, ao passo que o grilo só se importava em aproveitar os belos e ensolarados dias do verão. Ao chegar o inverno, as formigas tinham o que comer enquanto o grilo nada tinha para se alimentar e se aquecer.
Esses dois versículos falam não apenas sobre a riqueza e a pobreza, nem ensinam que a riqueza deva gerar orgulho e a pobreza, vergonha. Na verdade, o enfoque desse trecho está sobre a disposição diante do trabalho, seja em que área for. Aqui, a única coisa vergonhosa, apresentada por Salomão, é a preguiça de trabalhar. É também ela a responsável pelo sofrimento e falta de provisão, diferente do que acontece aos diligentes, ou seja, as pessoas responsáveis e esforçadas. O texto também aponta a questão do tempo, havendo ocasiões em que não se pode descansar sem que isso traga prejuízos. Quem sabe usar responsavelmente o tempo a seu favor, também sabe o que é viver dias de paz e tranquilidade: “[Há] tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou” (Ec 3.2b).
Entretanto, quando o homem não sabe dosar o tempo para o trabalho e a diversão, ele pode faltar com responsabilidades cuja negligência trará consequências, seja no trabalho, na escola, na igreja, na família e na sua própria saúde. Para aqueles que vivem assim descontroladamente, buscando mais alegria e diversão que as responsabilidades e a provisão tão necessária, Salomão diz: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!” (Pv 6.6).
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