Meditação © Amplo Publications
“O caminho do insensato parece-
Ouvi, certa vez, um jovem ser aconselhado a não pedir desculpas pelos seus erros, pois isso seria uma demonstração pública de que ele erra. O jovem, estarrecido, disse que não era necessário isso para os outros descobrirem que ele erra. Isso eles sabiam naturalmente. O que era necessário, após o erro, era que as pessoas também vissem que ele se arrepende e corrige a falha. De qualquer modo, esse diálogo que presenciei deixou claras tanto a resistência que os seres humanos têm de assumir suas limitações como a tendência a achar que o modo como pensam é infalível.
Salomão conhecia essa tendência e falou sobre ela nesse texto. Segundo ele, o “insensato” avalia seu “caminho” e o classifica como “justo”. Isso quer dizer que não costuma passar pela cabeça do tolo que ele possa estar errado ou que haja um modo melhor que o dele de encarar uma situação. Por isso mesmo, o tolo rejeita conselhos e até se sente diminuído quando alguém lhe faz recomendações sábias. O insensato também reage muito mal a criticas, mesmo que sejam realmente construtivas e bem intencionadas, pois a ideia de que precisa ser corrigido por outras pessoas atinge diretamente seu orgulho.
Por outro lado, o “sábio ouve os conselhos”. O fato de ser sábio imediatamente nos faz estranhar a necessidade de conselheiros, mas isso não é verdade. O próprio rei Salomão, portador de uma sabedoria ímpar concedida por Deus (1Rs 4.29,30), acercava-
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