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11 de julho de 2016

Quando Deus Responde nossas Orações?

“...recebemos dele tudo o que pedimos, porque obedecemos aos seus mandamentos e fazemos o que lhe agrada. E este é o seu mandamento: Que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros como ele nos ordenou” (I Jo 3.21-23).


Certamente você é uma pessoa de oração. Nem sempre oramos como devemos nem quanto devemos, mas oramos. Não é mesmo? Às vezes recebemos respostas claras às nossas orações, mas em outros momentos o céu parece ser de bronze. O que pode facilitar ou dificultar resposta às nossas orações?


O texto bíblico de1ª João ensina que “recebemos dele (de Deus) tudo o que pedimos” por duas razões: 1] Porque obedecemos aos seus mandamentos e 2] Porque fazemos o que lhe agrada. Deus é bondoso e tem prazer em responder nossos pedidos, pois Jesus afirmou: “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?(Lc 18.7). Entretanto, há agravantes que podem barrar uma resposta de Deus. O problema não está com a boa mão do SENHOR, mas como disse o profeta Isaías para Israel: “As suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá” - (Is 59.2).


O apóstolo João definiu nesse contexto o que é obedecer aos mandamentos e fazer o que agrada a Deus: 1) Crer no nome de seu Filho Jesus Cristo; 2) Amar uns aos outros como ele nos ordenou. Portanto, ao orarmos ao Pai Celestial devemos estar cônscios da nossa fé no Seu Filho – “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Chegamos ao trono da graça confiados não em nós nem nos nossos méritos, mas unicamente em Jesus e em sua vida perfeita. E, segundo, diante de Deus temos que ter convicção de que o nosso coração não nos acusa em desamor e ódio pelos irmãos. Se não conseguimos amar aquele a quem vemos, como amaremos aquele que não vemos.


Então, se estamos cumprindo estas prerrogativas, certamente estaremos nos colocando numa posição favorável para recebermos resposta aos nossos pedidos. Todavia, devemos também lembrar que as orações visam glorificar a Deus e não satisfazer nossas próprias vontades: “Esta é a confiança que temos aos nos aproximarmos de Deus: Se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos” – (I Jo 5.14-15). Por isso, vamos procurar, pela graça de Deus, caminhar na prática destes dois verbos de ação continuada: crer e amar. Deus nos abençoe!

pr. sebastião machado

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