Meditação © Amplo Publications
“Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros”. Provérbios 11.14
Entre as “pérolas” dos departamentos de recursos humanos, corre uma ocorrência interessante. Certo candidato a emprego, questionado sobre sua habilidade em trabalhar em grupo, respondeu: “Eu trabalho muito bem em equipe, desde que ninguém fique dando palpite”. O que parece piada é a triste realidade de muita gente — talvez, a maioria das pessoas. Isso ocorre porque temos dificuldade de admitir que não temos as melhores respostas e que, por isso, precisamos da ajuda dos outros.
O resultado dessa dificuldade marcada pelo orgulho é querer fazer tudo sozinho, ao seu próprio gosto. Salomão não chega a falar diretamente disso, mas sim das consequências de tal situação. Segundo ele, a queda é inevitável diante da falta de diretrizes ou de uma direção sábia. Imaginar que todas as coisas funcionam bem sem que lhe sejam impostos os limites ou que se ensine corretamente o que se deve fazer é uma tolice que só o orgulhoso pode acolher.
Mas há um meio de se evitar os desvios e a derrocada: reunir conselhos. É óbvio que, para tanto, são necessárias humildade e visão correta de quem é o homem depois da queda. Assim, ainda que pareça antagônico, o homem sábio percebe que não é sábio o bastante para conhecer todos os caminhos. Ele, então, busca o conselho de outras pessoas não para ouvir o que ele gosta, mas para ouvir a verdade e perceber fatores, causas e consequências que ele sozinho não percebeu. A partir daí, ele pode analisar todas as informações e, destituído do orgulhoso impulso de parecer que sabe tudo, ele ajusta suas táticas conforme a necessidade e a justiça. Por isso, podemos associar o orgulho à tolice e a humildade à sabedoria. Qual dos dois você prefere?
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