Meditação © Amplo Publications
“Quem é irritadiço faz tolices, e o homem cheio de astúcias é odiado”. Provérbios 14.17
Eu estava de carro com um amigo com quem trabalhava quando ele, distraído com a fachada de uma loja nova a quem proporia uma parceria comercial, bateu no carro da frente que parara no farol vermelho. Sabendo que estava errado, meu amigo se dirigiu ao motorista do carro da frente para pedir desculpas e tomar as providências para o conserto do veículo. Apesar da sua calma, educação e prestatividade, o motorista do carro da frente começou a esbravejar e fazer terríveis agressões verbais. Longe de querer um acordo pacífico, ele chamou a polícia. Assim que os policiais chegaram e pediram os documentos dos envolvidos no acidente, foi percebido que o motorista nervoso estava com a carta vencida. O policial o autuou e guinchou o veículo. Tudo isso ocorreu desnecessariamente, visto que meu amigo estava com o talão de cheques na mão para pagar o conserto. O nervosismo daquele motorista lhe causou um dano desnecessário.
Salomão explica situações como essa informando que o homem “irritadiço”, expressão que ele utilizou para se referir ao tolo, “faz tolices”. Ele não é dirigido pelo bom senso ou pelo desejo de paz e solução para problemas. Ele é naturalmente nervoso. Normalmente, gente assim é vítima do orgulho e de uma visão muito elevada de si mesmo. Assim, chateá-
Sem comparar o “nervosinho” ao homem sábio, Salomão continua a descrever o mesmo homem lhe chamando também de “homem cheio de astúcias”, ou uma pessoa cujos desígnios são maus e corrompidos por diversos fatores, seja o conceito errado que tem das pessoas e de si mesmo, ou pelo egoísmo e orgulho que abriga em seu coração. Segundo o rei sábio, o resultado de ser assim é ser “odiado” pelas pessoas. Não é possível bater nos outros o tempo todo, seja com palavra ou até com as mãos, e continuar a ser amado por muito tempo. Relacionamentos têm de ser construídos, cuidados e mantidos e, por isso, mesmo, podem ser destruídos. O tolo, que deixa seus nervos o dominarem, é um destruidor de relacionamentos e frequentemente acaba com poucos amigos ou até com nenhum. A desculpa que dá é que esse é o seu “jeitão” ou que seu sangue é italiano, ou espanhol ou índio. Nada disso desvia a atenção para o fato de se tratar de um tolo. Por isso, pense: qual é o seu tipo de sangue?
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