Meditação © Amplo Publications
Quando resolvi escrever esse texto, não sabia ao certo se dava o título de ”Aproveite as Oportunidades" ou "Mais uma Chance". Resolvi optar por "Mais Uma Chance" porque foi para mim o clímax do que aconteceu.
Era um dia normal de trabalho, e eu estava sentado em minha cadeira de costume, olhando na lupa iluminada de minha mesa, quando senti um forte cheiro de cigarro no ar. Olhei para o meu lado esquerdo e vi um rapaz, parado, olhando para mim, com um sorriso bem amigável, como se estivesse observando atentamente os meus movimentos na lupa. Antes que ele falasse comigo, olhei para ele e disse em tom de brincadeira:
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Então ele, sempre amigável, perguntou:
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Falei que quando estava na pré-
Aproveitando a deixa, perguntei:
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Prologando a conversa, inconscientemente, perguntei:
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Ele afirmou que no início não achou muita graça, mas que agora se sentia muito bem fumando, como se o cigarro lhe trouxesse um ânimo a mais, uma energia maior para fazer coisas.
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Pausei por um momento, com dúvida se contava ou não alguma coisa para ele, como se meus neurônios estivessem querendo me preservar de uma exposição que poderia trazer boas ou más impressões de mim.
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Ao mesmo tempo que eu conversava com ele, eu também estava consertando o que ele me trouxera para ser consertado. E nesse momento exato eu acabara de completar o serviço e o entreguei a ele. Novamente e sempre amigável, ele sorriu e falou:
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Depois que ele se fora, eu cai em mim, como se o Espírito estivesse me dizendo: "Por que você não falou de como Jesus transformou a sua vida?" Então abaixei a cabeça, fiz um a oração de Neemias pedindo perdão a Deus e clamando por mais uma chance. Quando levantei os olhos o rapaz estava passando pela minha frente. E sem titubear, chamei-
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Quando eu contava minha história para aquele jovem, que devia ter os seus vinte e quatro anos, ele sempre se mantia com um rosto amigável e sorridente, como se estivesse vibrando com os fatos que eu relatava. Mas quando eu falei que Jesus fez tudo isso minha vida, o semblante dele mudou de amigável para retrospectivo. Ele se limitou a balançar a cabeça de uma maneira afirmativa, que poderia significar muita coisa, até mesmo uma decepção pelo desfecho de minha história.
Talvez eu nunca saberei o que ele pensou. Mas quem sabe um dia ele se encontre comigo e diga que o que ele ouviu de minha boca fez uma diferença total em sua vida. Mas uma coisa eu digo: A segunda chance que tive foi uma recompensa mui gloriosa naquele momento, como se eu estivesse recebendo um aperto de mão do próprio Senhor Jesus Cristo, dizendo: "Muito bem, servo bom e fiel!"
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