Meditação © Amplo Publications
“Como anel de ouro em focinho de porco, assim é a mulher bonita, mas indiscreta”. Provérbios 11.22
Imagine um gato miando ou um cachorro latindo. Não há nada demais, não é? Mas o que aconteceria se você visse um gato latir? Certamente se assustaria e concluiria que há algo errado nessa cena. É mais ou menos assim que acontece quando a doçura e a brandura feminina perdem lugar para a indiscrição.
Salomão usa uma comparação muito forte para isso, incomum em frases que guardam algumas características da linguagem poética. Ele compara a indiscrição de uma bela mulher a uma joia no focinho de um porco. Se, para nós, a menção do porco é muito sugestiva para expor uma situação de sujeira e até para ofender outras pessoas, entre os israelitas do passado ela era ainda mais forte, já que o porco era um animal cerimonialmente impuro e não podia ser tocado pelas pessoas sem que as tornasse impuras também. Ele usou essa linguagem forte e até deselegante não porque fosse um mal-
O curioso é que, com a introdução do movimento feminista, as mulheres passaram a lutar para ser mais valorizadas e respeitadas, em lugar de serem consideradas apenas objetos do prazer masculino. Em uma postura radical, passaram até a se vestir e assumir posturas tipicamente masculinas a fim de competir com os homens em todos os campos da sociedade. Esse impulso parece ter regredido nos dias modernos, pois boa parte das mulheres tem se esforçado para voltar a ser o objeto de prazer somente, fazendo, para isso, uso de roupas que as diminui e lhes rouba a dignidade. As mulheres crentes devem olhar para isso não como algo a ser seguido, mas evitado. Ao contrário, devem seguir as orientações bíblicas de discrição que, assim como uma joia de ouro, adornem as mãos de uma princesa e não o focinho de um porco sujo e malcheiroso.
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