Meditação © Amplo Publications
“A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada, mas a pobreza é a ruína dos pobres”.
Quase todos nós sabemos o que é precisar investir em algo, mas não ter de onde tirar os recursos e, por essa causa, passar por momentos difíceis e complicados. Por isso, ainda hoje são utilizados ditos populares como “quem poupa tem, quem não poupa vive sem vintém” a fim de alertar para a necessidade de usar a questão dos bens com sabedoria. Esse texto de Salomão, que marca a mudança de assunto do uso das palavras para o uso dos bens, tem algo a ensinar sobre o assunto. Ele não está ensinando avareza e amor ao dinheiro, nem tampouco que o fato de alguém ser pobre significa que ele é tolo, infeliz ou inferior. O texto deve ser compreendido em termos de sabedoria no trabalho e nos gastos.
O primeiro fator a ser analisado é o trabalho, já que ele é implicitamente encarecido por esse texto, ainda que não seja mencionado. Isso ocorre, pois, na vida da maioria das pessoas, o trabalho é o meio pelo qual o sustento é levantado. Alguém que despreze ou que fuja do trabalho, seja por tolice, seja por preguiça, certamente sofrerá privações que não deseja e pelas quais não precisaria passar caso fosse esforçado, prudente e diligente como ensinam as Escrituras.
O segundo fator embutido nesse texto é a sabedoria necessária para saber usar ou não usar (poupar) os recursos levantados por meio do trabalho. Se o amor excessivo ao dinheiro é a causa de muitos males (1Tm 6.10), o desejo de possuir todo tipo de bens também é. Basta ver a história do filho pródigo (Lc 15.11-
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