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16 d setembro de 2016

Armadilhas da Morte

“O ensino dos sábios é fonte de vida, e afasta o homem das armadilhas da morte”.  Provérbios 13.14


Desde pequeno ouço contar a famosa história de Pedro e o lobo. Trata-se de um conto no qual um garoto, Pedro, quer pregar uma peça no seu vilarejo e, para tanto, começa a gritar por socorro como se estivesse sendo atacado por um feroz predador. Por mais de uma vez os moradores da vila correram em seu auxílio apenas para vê-lo zombar deles. Um dia, ele recebeu o conselho de não mais agir assim sob o risco de não ser acreditado e socorrido em um perigo real. Não adiantou. O menino continuou com sua traquinagem, até o dia em que realmente foi atacado por um lobo e teve de gritar por socorro. Todos o ouviram, mas ninguém o acudiu pensando ser outra brincadeira. Não atender o conselho de não mais mentir acabou por custar a vida do levado garoto.


O “ensino dos sábios” é o tema desse provérbio. Diferente dos outros, esse não compara o sábio e o tolo. Apenas fala dos efeitos positivos da sabedoria transmitida aos outros. São dois. O primeiro é que age como “fonte de vida”. Apesar de isso significar que a sabedoria garante a sobrevivência de quem a aprende, é possível concluir que é também o que garante a vida com uma boa qualidade, sem os percalços e consequências da tolice. Concordando com o primeiro efeito, o segundo é que o ensino dos sábios “afasta o homem das armadilhas da morte”. Assim, a sabedoria dá cautela ao homem para evitar o perigo, se desviar dos homens maus e não se colocar em situações duvidosas que contrariam o bom senso e as orientações do nosso Senhor.


Dito isso, o leitor pode chegar a duas aplicações práticas em sua vida. A primeira é dar ouvidos ao ensino dos sábios. Como? Procurando andar com homens assim, tementes a Deus, e ler bons livros, além da Bíblia, meditando na sabedoria das palavras do Senhor. A segunda é transmitir a sabedoria aprendida a outras pessoas, a fim de que elas também aprendam e repassem adiante. Isso se torna um ciclo de vida do qual dependemos tanto quanto do alimento físico para o nosso bem-estar. Assim, o homem ajuizado que busca mais sabedoria sempre separa um tempo para ouvir e ler as palavras e o ensino dos sábios que de outros também aprenderam esse tesouro.

pr. thomas tronco 1

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