Meditação © Amplo Publications
“Quem serve de fiador certamente sofrerá, mas quem se nega a fazê-
Nossa sociedade é ancorada em um sistema econômico e comercial bem elaborado e complexo, difícil de ser compreendido a fundo por pessoas leigas. Contudo, ele mantém uma prática milenar: a fiança. Trata-
Nos dias de Salomão, essa prática já existia e, assim como hoje, causava estrago na vida de pessoas de grande coração, mas de pouca sabedoria. A esses, o rei de Israel diz: “Quem serve de fiador certamente sofrerá”. Parece uma afirmação injusta para com aqueles que arcam com suas responsabilidades e que não causam danos àqueles que dão sua palavra como garantia por eles. Mas isso está inserido em um provérbio sábio e não em uma profecia. Significa que Salomão observou uma alta ocorrência de prejuízos a fiadores e colocou isso de tal modo que os pretendentes a servir de garantia a amigos pensassem bem no assunto sabendo o que poderia ocorrer, sem ser irresponsavelmente otimistas em relação às outras pessoas. E esse problema parece ter sido frequente diante dos olhos do rei, já que ele insistiu no tema (Pv 6.1-
O fato é que, muitas vezes, homens que pareciam ser confiáveis traem a confiança de seus fiadores e lhes prejudicam deliberadamente. Outras vezes, longe de haver dolo, o que ocorre é que os homens simplesmente não conseguem dar conta de suas responsabilidades, trazendo prejuízo do mesmo modo a seus fiadores. Por isso, apesar de as Escrituras não proibirem alguém de servir como fiador, ela alerta sobre seus riscos e desaconselha sua prática. Claro que alguns casos são difíceis de evitar, como pais terem de servir de garantia por seus filhos. Entretanto, o homem sábio deve avaliar o custo e o benefício de suas ações a fim de não ter de arcar com aquilo que não pode. Por isso, às vezes, o sábio é socorrer e, às vezes, se proteger.
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