Meditação © Amplo Publications
“O salário do justo lhe traz vida, mas a renda do ímpio lhe traz castigo”.
Dois colegas trabalham juntos na mesma agência de uma grande loja de departamentos. Os dois têm a mesma função e o mesmo salário. A diferença é que um deles recebe o pagamento e o aplica na faculdade de direito que já vem cursando há quatro anos — no ano que vem, ele se forma. Além da faculdade e dos seus gastos mensais, ele também entrou em um consórcio de casa própria e foi contemplado no mês passado. Agora já dá para começar a planejar o casamento. O outro colega, assim que recebe o pagamento, pega uma parte dele para pagar os juros da dívida com o agiota, já que perdeu uma boa quantia em jogos de azar. Vai a um bar, no final do dia, a fim de se embriagar para esquecer os problemas, mas o dono do estabelecimento se negou a vender fiado novamente sem que a dívida anterior seja quitada. Então, o negócio vai ser aceitar a oferta de um conhecido e comprar dele algumas pedras de crack, já que são mais baratas que outros entorpecentes fortes e mais intensas que outras drogas baratas. Depois de algum tempo, todas as suas dívidas pararam de ser cobradas, já que ele faleceu em uma overdose de narcóticos.
Essa história, felizmente e infelizmente, é a história real de muita gente — felizmente, para os sábios e, infelizmente, para os tolos. É disso que Salomão fala nesse texto em sequência ao anterior. Segundo ensina, o homem sábio faz bom “uso” dos seus recursos. Pensa antes de gastar e tem padrões morais, éticos e espirituais que o guiam com sabedoria a fazer os melhores investimentos para sua vida, seu bem-
Por outro lado, o tolo não faz bom uso dos seus recursos. Antes, “abusa” deles. São uma chave para todos os seus desejos, os quais não passam por qualquer crivo que não seja o próprio desejo em si. Satisfação é seu objetivo e nada mais. Enquanto o sábio, segundo os dizeres do provérbio, vê a vida abençoada pelo uso correto dos seus bens, o homem tolo acaba gerando para si mesmo sofrimento e castigo, resultados opostos à satisfação que busca. Diante disso, a pergunta a ser feita é “estou usando ou abusando dos meus recursos?”.
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