Meditação © Amplo Publications
Finalmente, há a futilidade mental que é a futilidade do pensamento. Esse tipo de futilidade é dominante em nossa época e se espalha entre gente culta e inculta, rica e pobre, crente e incrédula. Ela consiste em abrigar e nutrir ideias vãs. A futilidade mental hipervaloriza coisas de segunda importância como roupas, cortes de cabelo e o tamanho do bíceps. Ela também acolhe mensagens mentirosas implícitas em comerciais de TV, em novelas e em filmes de Hollywood.
É em grande parte por causa da futilidade mental que muitos cônjuges, por exemplo, abandonam o lar dizendo que têm o direito de “buscar a própria felicidade” ou de “fazer o que gostam”. É também por causa da futilidade mental que muitos jovens, que antes eram “normais”, mudam o corte de cabelo, vestem roupas estranhas (o tipo “alternativo”), agem de forma irreverente e abraçam causas heterodoxas (o velho feminismo das mulheres infelizes e frustradas ainda está em alta) dizendo que têm de se valorizar, se destacar e se impor no meio em que vivem, não importando o que os outros pensam — futilidade sobre futilidade... Meras tolices.
A futilidade mental também se expressa em autocomiseração, autoindulgência e orgulho. O homem que nutre a autocomiseração é aquele que olha para si e se entristece, pensando em como as coisas podiam ter sido diferentes. Ele não pretende despertar a pena das outras pessoas. Em geral, contenta-
Qual o perigo da futilidade em todas as suas formas? Bem, as futilidades verbal, laboral ou mental são capazes de transformar as pessoas, lançando-
Sendo, desse modo, apenas um boneco cheio de ar, o homem que abraça essas formas de futilidade, tornando-
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