Meditação © Amplo Publications
Uma das figuras criadas pelo apóstolo Paulo e mais conhecidas é aquela que fala que o crente se despiu “do velho homem com suas práticas” (Cl 2.9). Essa figura evoca, basicamente, a ideia de alguém que tirou as roupas velhas que o cobriam e se livrou delas. Despir-
De qualquer modo, o item central da figura de Paulo é a expressão “velho homem”. O apóstolo usa essa expressão somente em outros dois lugares: Romanos 6.6 e Efésios 4.22. Em todas as ocorrências, a imagem se refere, basicamente, à natureza corrompida que domina os descendentes de Adão. Os crentes foram despojados dessa natureza quando se ligaram a Cristo (Cl 2.11,12). Por isso, mesmo que a “lei do pecado” ainda se insinue em sua vida (Rm 7.23), eles não vivem mais cobertos pelos trapos ou envolvidos nos farrapos da natureza adâmica a ponto de serem vistos como molambos ou maltrapilhos morais iguais aos incrédulos.
O “velho homem” de que Paulo fala tem “suas práticas”, ou seja, realiza as obras que lhe são próprias. É fora de questão que a pessoa sem Cristo tem uma maneira típica de agir e de lidar com as questões comuns da vida (Rm 8.5-
Assim, do mesmo modo que, ao ser batizado na água, o crente tirou suas vestes e se cobriu com outras, ao se associar a Cristo pela fé, o convertido se revestiu do novo homem (Cl 2.10). Esse novo homem é a natureza regenerada, o caráter do próprio Cristo que passa a envolver o cristão, refreando suas inclinações e incluindo-
Basicamente, conforme realça Paulo, essa natureza regenerada do crente se desenvolve na medida em que caminha rumo ao “pleno conhecimento”. Os falsos mestres dos dias de Paulo ensinavam uma antítese entre o mundo material e o espiritual. Os proponentes desse falso ensino se apresentavam como conhecedores dos mistérios ligados a essa suposta antítese e diziam que a salvação dependia do conhecimento pleno desses mesmos mistérios. Para eles, portanto, a salvação pertencia a uma classe privilegiada de pessoas, detentoras de informações secretas acerca de realidades insondáveis e inacessíveis aos homens comuns (1Tm 6.20).
De acordo com Paulo, porém, o “pleno conhecimento” era algo disponível a qualquer indivíduo que recebesse o Salvador (1Co 1.5,6). Segundo o apóstolo, Cristo renova o modo de viver de quem crê, aperfeiçoando-
Essa verdade, afinal, mostra como o cristão pode amadurecer sua nova e santa natureza, fazendo-
Você tem buscado o conhecimento de Cristo — sua Pessoa, sua vontade, seus propósitos, seus ensinos, sua glória? A grande verdade é que, no universo das realidades cristãs, o anão espiritual é também um homem limitado em conhecimento.
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