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26 de agosto de 2016

A Luz dos Justos

“A luz dos justos resplandece esplendidamente, mas a lâmpada dos ímpios apaga-se”.  Provérbios 13.9



Com o passar do tempo, com o casamento e com o nascimento dos filhos, é comum amigos de infância acabarem se distanciando. Anos se passam sem que se vejam, mas é quase inevitável evitar encontros casuais futuros. É quando temos enormes surpresas, algumas boas e outras ruins. Meninos e meninas que conviveram em sua infância e eram nivelados pelas circunstâncias tomam caminhos diferentes na vida e assumem posturas bastante desiguais, razão pela qual nos surpreendemos com a evolução de certas pessoas e nos assustamos com o estado decadente de outras.



Salomão aborda esse assunto no presente texto. Ele lança mão da metáfora da “luz”. Apesar de a segunda parte do versículo não conter a mesma palavra, mas sim “lâmpada”, não devemos ver essa diferença como uma mudança de assunto, mas como um recurso literário para se referir ao mesmo tema: luz. Mesmo assim, o trabalho não está terminado, pois a metáfora precisa ser interpretada. Ao que parece, o rei sábio se refere a coisas como a “vida” e o “futuro” das pessoas, ou seja, o rumo que a história pessoal de cada um segue.



Primeiro ele fala da vida “dos justos”. Usando a metáfora da luz, ele afirma que ela “resplandece esplendidamente”, ou seja, ela vai bem e atinge bons resultados. O justo planta decisões sábias na juventude e as colhe em sua vida adulta. Quanto aos “ímpios”, o resultado de sua história é que ela “se apaga” — o que quer dizer que seus sonhos acabam frustrados —, a paz que desejava não é obtida e os conflitos da juventude o acompanham, seja com resultado do passado ou como uma atitude permanente que nunca chega a mudar. Se isso é realmente sábio, sábios também são aqueles que “hoje” começam a plantar o que querem colher amanhã.

pr. thomas tronco 1

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