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28 de julho de 2016

O Homem Honesto

“O homem honesto é cauteloso em suas amizades, mas o caminho dos ímpios os leva a perder-se”.  Provérbios 12.26


Quem de nós nunca ouviu aquele velho ditado falado pelos pais, pelos avós ou por amigos próximos: “Diga-me com quem andas que eu te direi quem és”? Conheci uma jovem maravilhosa e bem educada que começou a andar com pessoas de má fama. Na verdade, a fama se devia a atitudes reais que acabaram sendo imitadas pela jovem. Mesmo alertada, ela prosseguiu nesse caminho até ver sua vida sair dos trilhos a ponto de não ser possível juntar todos os pedaços em que se partiu. Também conheci um rapaz que não era bem visto pelos irmãos da igreja e sobre quem não se nutriam boas esperanças de futuro. Apesar disso, ele começou a cultivar uma boa amizade e, para surpresa e profunda alegria de todos, mudou o rumo da sua vida e se tornou uma pessoa de bem e um crente dedicado.


Será que as amizades de alguém podem influenciar tanto sua vida a ponto de dar a ela um novo rumo? Parece que sim, pois o rei Salomão dá mostras de que testemunhou casos desse tipo. Por isso, ele diz que o sábio, aqui chamado de “homem honesto”, é “cauteloso” na escolha de “suas amizades”. Ele sabe aonde quer chegar e também aonde não quer chegar, além de conhecer a influência que as pessoas ao redor podem ter nessa jornada. Assim, o mesmo zelo que tem ao obedecer ao Senhor e honrá-lo é o fator primordial que procura nos amigos e que faz separá-los entre pessoas que devem estar perto e pessoas de quem se deve fugir. Ele não diz “isso não tem nada a ver” ou “eu me garanto quanto aos rumos que sigo”. Ele teme se desviar e evita gente ruim e de má fama.


Por outro lado, os “ímpios” fazem escolhas infelizes em relação às suas companhias. Ele procura pessoas que considera legais e divertidas, as quais nunca lhe repreendem e que sempre dizem o que ele quer ouvir. Colocam-se em situações de risco encorajado por tais “amigos”. Faz o que não deve e causa sofrimento nas pessoas que o amam simplesmente para fazer bonito a esses parceiros. O custo disso é, frequentemente, o fato de que esses chegam a “perder-se”. Estragam suas vidas por causa de escolhas malfeitas. Por isso, devemos ser cuidadosos com relação às pessoas com quem andamos. Mesmo com nossos filhos, precisamos evitar que se unam a más companhias. Mesmo os “amiguinhos” podem causar grandes danos na vida de quem amamos.

pr. thomas tronco 1

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