Meditação © Amplo Publications

9 de maio de 2016

Calcule o Preço!

Você quer mesmo seguir a Jesus? As duas primeiras exigências acerca do discipulado foram duras para aquela grande multidão [Lucas 14.26-27]. Jesus não facilitou em nada, pelo contrário estabeleceu que o custo para segui-lo é o mais alto possível. Talvez estas exigências sejam duras demais para nós! Por isso, Jesus contou duas parábolas cujo foco está na avaliação – calcular antes de assumir um compromisso, isto significa parar – pensar – pesar – e, depois, seguir ou desistir.



A primeira parábola é sobre uma construção [Lc 14.28-30]. Ninguém pode se lançar num projeto sem antes calcular se tem os recursos para começar e concluir.  Igualmente, seguir a Jesus é uma construção de toda a vida, e isto implica num compromisso sério com Jesus. O cristão poderá enfrentar perseguições, perdas sociais e econômicas e até a morte. Seguir a Cristo não isenta o cristão de problemas! Por isso, o evangelho da prosperidade é tão nocivo à fé dos eleitos de Deus. Portanto, Jesus está dizendo às multidões que o custo de se construir uma torre é grande, exige perseverança e comprometimento até o fim, senão o que vai restar serão zombarias para os que desistiram.



A segunda parábola é sobre a guerra [Lc 14.31-32].  O foco é o mesmo: Avaliar antes de guerrear. O discipulado é comparado a uma batalha.  Um general prudente nunca entra numa guerra sem avaliar seu efetivo, senão sofrerá terrível derrota. Mais uma vez, Jesus está pegando pesado com a multidão entusiasmada em segui-lo. Pondere! Disse Jesus. Caso contrário, como dizemos em minas, peça arrego antes que seja tarde!



A aplicação das duas parábolas se volta para a “renúncia de tudo” para seguir Jesus [Lc 14.33]. Este é o preço para quem quer ser um discípulo do Mestre. Eu creio que seguir a Jesus é o mais maravilhoso projeto de vida, mas tem implicações muito sérias. Por isso, é preciso avaliar, calcular se vale a pena entrar nessa, para não tomar uma decisão precipitada e emocional.Muitos já começaram e desistiram, por isso são criticados tornando-se alvo de fofocas. Outros começaram, mas não pagaram o preço do discipulado, por isso, foram derrotados.



Neste momento é preciso fazer uma autoavaliação e se perguntar: Eu estou entre a grande multidão eufórica descompromissada ou faço parte de um grupo de discípulos comprometidos com a Pessoa e a obra de Jesus?


pr. sebastião machado

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