Meditação © Amplo Publications
“Como amarrar uma pedra na atiradeira, assim é prestar honra ao insensato. Como ramo de espinhos nas mãos do bêbado, assim é o provérbio na boca do insensato” (Pv 26.8,9 NVI).
Enquanto estou escrevendo, o Brasil está vivendo um momento delicado. Sua maior empresa estatal está no meio de uma crise financeira enorme por causa de um desvio bilionário feito por políticos dos partidos do governo. A presidente da estatal, demitida, está em uma posição muito difícil, pois, ou ela sabia de tudo que estava acontecendo e é cúmplice, ou ela não sabia e é a última pessoa que deveria ocupar a cadeira de presidente dessa estatal por incapacidade e incompetência. Porém, em vez de ser exonerada logo que a operação chamada Lava Jato foi deflagrada, ela continuou a ser defendida pelo governo e mantida no cargo, ainda que a empresa estivesse despencando ante a desconfiança do mercado. Algumas vezes, o melhor a fazer com pessoas que agem sem sabedoria é manter distância.
Salomão fala novamente a respeito de “prestar honra ao insensato”, como o fez no início do capítulo. Porém, em vez de dizer que isso é simplesmente impróprio, o escritor pinta um quadro no qual aquele que honra o tolo comete algo completamente contrário à razão. Para expressar essa verdade, a comparação oferecida é dizer que essa atitude insensata é “como amarrar uma pedra na atiradeira”. O absurdo é que a última coisa que alguém deveria fazer é amarrar uma pedra que deve ser lançada para longe. Se a atiradeira não é um instrumento muito conhecido em nossos dias, basta imaginar o que aconteceria se alguém amarrasse uma pedra em um estilingue e tentasse lançá-
A razão é a mesma exposta dois versículos atrás, ou seja, porque “o provérbio na boca do insensato” não produz bons resultados. Aqui, a menção ao “provérbio” lança a atenção dos leitores sobre toda a sabedoria proverbial que o livro se dispõe a transmitir, agindo como um sinônimo funcional da própria sabedoria. Infelizmente, no caso do tolo, a sabedoria faz o mesmo que um “ramo de espinhos nas mãos do bêbado”. Nas mãos de alguém sóbrio, um ramo como esse serviria de ornamento, mas na mão do bêbado, sem seu perfeito controle motor, é unicamente fonte de ferimentos para si e para as pessoas próximas. Por isso, por mais que os insensatos que rejeitam a Deus e sua Palavra sejam atraentes e populares, fuja deles. Como uma pedra de atiradeira, lance-
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