Meditação © Amplo Publications
“As bênçãos coroam a cabeça dos justos, mas a boca dos ímpios abriga a violência. A memória deixada pelos justos será uma bênção, mas o nome dos ímpios apodrecerá”.
É impressionante ver como a mesma ferramenta pode, na mão de pessoas diferentes, fazer as coisas mais antagônicas possíveis. Por exemplo: uma caneta na mão de um homem sem amor e moral produz coisas perversas e destruidoras que geram ódio uns nos outros; a mesma caneta na mão de um homem de bem gera instrução, encorajamento, justiça e paz.
A ferramenta, nesse texto, é a boca das pessoas. Segundo Salomão, os justos a utilizam para invocar o Senhor e pedir, em oração, por bênçãos para si mesmo e para os outros. Isso é tão nobre que é figurado na forma de uma coroa sobre a cabeça de quem assim procede. Esses também são chamados justos, sendo essa não apenas a razão de orar a Deus pelos outros, mas também o modelo de suas vidas. Por outro lado, o injusto também tem uma cobertura, mas não é uma coroa. O texto hebraico diz literalmente que sua boca é “coberta de violência”. Não se trata de violência física, mas verbal. No uso da sua boca, ele atira coisas ruins e destruidoras sobre as pessoas ao seu redor ao invés de abençoá-
Como se não bastasse o antagonismo entre as palavras dos justos e dos ímpios, Salomão afirma que os resultados perduram na memória e, provavelmente, na vida dos alvos das palavras boas ou ruins. Assim, a bênção iniciada na oração prossegue com sua influência positiva e graciosa por muito tempo, mesmo depois da partida dos justos, mas a lembrança do ímpio, como suas palavras de violência, são como algo que apodrece e espalha seu mau cheiro. Sendo assim, como você quer ser lembrado? Então, aja de acordo com sua expectativa, filtrando pela Palavra de Deus e pelo amor tudo o que você diz.
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